Em seu debate intitulado “Diversidade Sexual e Liberdade Religiosa:
Um casamento possível?” em 28 de fevereiro de 2013, a Universidade
Presbiteriana Mackenzie, em parceria com sua chancelaria, convidou o deputado
supremacista gay Jean Wyllys para tratar do tema diversidade sexual.
Em sua apresentação de Wyllys, a
universidade o descreveu: “Militante pelas liberdades civis, atuava nas
comunidades eclesiais de base da Igreja Católica. Parceiro dos movimentos LGBT,
negro e de mulheres. Participa de ação de combate à homofobia, à intolerância,
aos fundamentalismos religiosos…”
Para que o debate não fosse 100%
gayzista, o chanceler Augustus Nicodemus Lopes também convidou o Dr. Guilherme
Zanina Schelb, membro do Conselho Diretivo Nacional da ANAJURE, do qual o
próprio Nicodemus é presidente do conselho.
Na apresentação de Schelb, o Mackenzie
destacou que o membro da ANAJURE ficou famoso internacionalmente como
coordenador de alguns inquéritos, inclusive um denominado “Guerrilha do
Araguaia”. Esse inquérito, de acordo com informações do Senado, foi para
atender aos pedidos dos familiares de 68 guerrilheiros comunistas que morreram
em combates aos militares brasileiros no início da década de 1970, no Araguaia.
Esses criminosos lutavam contra o governo brasileiro a fim de implantarem no
Brasil uma ditadura comunista.
Como se isso já não fosse
suficientemente suspeito, Schelb já foi acusado de tentar fazer dinheiro
com suas investigações, uma atitude que entra em choque com a ética cristã,
ainda mais quando lucros são obtidos com a defesa de uma suposta imagem
positiva de patentes criminosos comunistas.
Fora dessa esfera, ele é conhecido
como “moderado”, seja lá o que for que isso signifique. O Mackenzie não
disponibilizou, até o momento, o conteúdo das falas de Wyllys ou Schelb, mas
uma estudante da universidade presbiteriana, que assistiu pessoalmente ao
debate, manifestou publicamente que adorou o discurso do supremacista gay,
dizendo:
(Twitter) De estudante do Mackenzie
para Jean Wyllys: “Sou
da Mackenzie e acabei de voltar do debate! Estou IMPRESSIONADA com a sua
capacidade de debate e sua inteligência”.
Não se pode dizer, porém, que o
Mackenzie foi a primeira instituição evangélica do Brasil a convidar um
ativista gay para um debate.
Essa “glória” insana pertence à Escola Superior de
Teologia (EST) que em 2006 realizou um evento onde o participante mais famoso
foi Luiz Mott , líder do movimento gay brasileiro acusado de defender a
pedofilia. A EST pertence à Igreja
Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Depois de Luiz Mott na EST e Jean
Wyllys no Mackenzie, o que virá? Toni Reis na notoriamente esquerdista
Universidade Metodista de São Paulo?
Enquanto estou tentando entender como
a participação de Wyllys poderia representar algum benefício para o
Cristianismo brasileiro ou para a própria universidade presbiteriana, leio no
Twitter de Wyllys uma mensagem dele recomendando Ricardo Gondim, um famoso
pastor progressista no Brasil, mas hoje enlouquecido pelas ideias da Teologia
da Libertação:
(Twitter) De Jean Wyllys para Ricardo
Gondim: Texto
lindo do pastor (pastor de verdade, culto, sensível, progressista).
Como é que uma universidade evangélica
consegue convidar um ativista gay que recomenda a leitura de um defensor da pedofilia? O filósofo Paulo Ghiraldelli. Além
disso, como é que uma universidade presbiteriana consegue apresentá-lo como
alguém ativamente envolvido no “combate à homofobia, à intolerância, aos
fundamentalismos religiosos”? Em 2010, a mesma chancelaria, sob pressão de tais
supremacistas, removeu do site da universidade presbiteriana um manifesto
anti-PLC 122 que estava postado ali desde 2007.
Fonte: juliosevero
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